terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tempo.



Penso em agarrar os dias pelo pescoço e sufocá-los para que morram nos nossos braços e não passem. Nunca mais.
Anseio satisfazer o meu coração que tanto se fascina e exalta pela tua pessoa, desejo mostrar-te ao mundo sem qualquer restrição ou pudor, pois esses que governam o mundo, quero eliminá-los.

A.2

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Vontade.


Os teus jeitos e maneiras de ser sempre me deixaram apalermado, esqueço-me de como se respira ao observar uma essência tão sublime. Deixa-me, mais uma vez, beijar o teu cheiroso pescoço; quero mais e mais, antes que desapareças...

Sonhei. Outra vez.


A.2

sábado, 17 de setembro de 2011

Eu tentei.

A grandeza que eu tanto admirava, foi abalada como quem pisa uma simples e insignificante pedra no passeio onde a conheci.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Um dia na vida de João Mateus

- Olá, dizem que me chamo Ulísses, mas prefiro que me tratem por Rui. Na aldeia é sussurrado que, embora eu tenha amigos, não sou amigo de ninguém. Na minha crua opinião, eu é que sou amigo de todo aquele ninguém. Sou mártir, sozinho e cabisbaixo. Não tenho dono. Se fizer uma autocrítica, sou como um buraco negro, dono de toda a razão. Quem não me conhece, relata que sofro de um distúrbio bipolar (ou algo do género). Ninguém fica convencido com esta minha desgraça, nem com as minhas pseudo-teorias. Assim confirma-se a hipótese - sou mesmo um coitado.