Para que nunca acabe
O que não começa,
Ela que repare
O que eu peça.
Desertos no escuro,
Sem olhar que perdura.
Escondidos no impuro,
Emoção que pendura.
A.1
sábado, 3 de dezembro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Foi o teu desejo, ver-me assim..
Esvaíste-te em sangue dentro de mim e eu?
Simplesmente assisti enquanto te vi morrer de amores.
Hoje já é tarde para te tentar reanimar, não passas de um músculo mirrado, ressequido e podre. Culpo-me a mim por ter cometido um homicídio, pois o meu peito, é agora um calado cemitério onde já nada faz sentido.
A.2
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Tempo.
Penso em agarrar os dias pelo pescoço e sufocá-los para que morram nos nossos braços e não passem. Nunca mais.
Anseio satisfazer o meu coração que tanto se fascina e exalta pela tua pessoa, desejo mostrar-te ao mundo sem qualquer restrição ou pudor, pois esses que governam o mundo, quero eliminá-los.
A.2
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Vontade.
Os teus jeitos e maneiras de ser sempre me deixaram apalermado, esqueço-me de como se respira ao observar uma essência tão sublime. Deixa-me, mais uma vez, beijar o teu cheiroso pescoço; quero mais e mais, antes que desapareças...
Sonhei. Outra vez.
A.2
sábado, 17 de setembro de 2011
Eu tentei.
A grandeza que eu tanto admirava, foi abalada como quem pisa uma simples e insignificante pedra no passeio onde a conheci.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Um dia na vida de João Mateus
- Olá, dizem que me chamo Ulísses, mas prefiro que me tratem por Rui. Na aldeia é sussurrado que, embora eu tenha amigos, não sou amigo de ninguém. Na minha crua opinião, eu é que sou amigo de todo aquele ninguém. Sou mártir, sozinho e cabisbaixo. Não tenho dono. Se fizer uma autocrítica, sou como um buraco negro, dono de toda a razão. Quem não me conhece, relata que sofro de um distúrbio bipolar (ou algo do género). Ninguém fica convencido com esta minha desgraça, nem com as minhas pseudo-teorias. Assim confirma-se a hipótese - sou mesmo um coitado.
domingo, 21 de agosto de 2011
Monólogo de um Insecto
- Não preciso de um casulo para ser uma borboleta - exaltava-se o bicho para os outros pequenos vermes.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Labirinto
Tudo começou num Verão acolhedor, quando o sol se erguia. Não tardou a chegar o cheiro da brisa que o Outono carregava. Quando já não havia solução possivel, tudo fez sentido. No Inverno ora chovia, ora nevava, porque a porta tinha permanecido fechada, silenciosamente. Nunca mais a porta se voltaria a abrir.
domingo, 24 de julho de 2011
Alabarda
Foi naquele momento que se apercebeu - tinha de pegar no espelho e, acreditem ou não, derretê-lo com a sua pequena consciência.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Romeu
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Meu amor! Desde que começámos acho que até aquilo a que cheiro antes de adormecer mudou...
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Uma pessoa disse num lugar num momento "é o quanto eu gosto de ti que me desorienta".
Marta Garrett
quinta-feira, 31 de março de 2011
Nuvem
Por favor não chovas. Não sejas levada pelo vento. Preciso de ver essa tua densa escuridão mais uma vez.
terça-feira, 1 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Democracia
A felicidade é um bem que poucos possuem e, que porventura, muitos roubam. Triste é quem rouba e não devolve.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
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