sábado, 31 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Quadrado
Enquanto caminho firmemente nas nuvens, vejo tudo o que se sente e escuto tudo o que se quer.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Toalha
Era uma toalha de mesa, branca, bem lavada. À mínima nódoa de um convidado mais descuidado, pobre toalha, ficava corrupta com o cheiro a uvas (e saliva) que o vinho transportava. A lavagem seria uma opção provável, mas não enganaria ninguém. Desejo-lhe felicidade.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Durante a noite
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Já sabes para onde vais?
- Olha lá... Porque é que as pessoas têm medo de morrer? As que vão para lado nenhum, não sentem nada. As que sabem que vão para o Céu, certamente ficarão bem. As que morrem no Inferno não temem a morte, pois não se cuidaram com ela.
O resto é melhor decidir.
O resto é melhor decidir.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Chocolate no armário
Um quadradinho para adoçar a boca.
Só? Sabe-me a pouco, e aqueles pedaços não me vão fazer mal.
Nada de exageros.
Isto é tão bom, mais um bocado... (PÁRA de comer chocolate!!)
Está bem, já chega.
Mas não vai ficar ali meia tablete, ainda se estraga, prometo que não abro mais nenhuma.
Marta Garrett
Só? Sabe-me a pouco, e aqueles pedaços não me vão fazer mal.
Nada de exageros.
Isto é tão bom, mais um bocado... (PÁRA de comer chocolate!!)
Está bem, já chega.
Mas não vai ficar ali meia tablete, ainda se estraga, prometo que não abro mais nenhuma.
Marta Garrett
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
A Morte
Vestia o seu melhor fato, os melhores sapatos e a melhor gravata. O problema é que não foi o próprio a vestir e nunca mais iria acordar.
Margarida Coutinho
Aqui está a micro que fiz na escola de Hamburgo.
Margarida Coutinho
Aqui está a micro que fiz na escola de Hamburgo.
sábado, 13 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
As nossas Manias
Os tempos de criança fogem de nós a sete pés...
Alegrias, Brincadeiras, Trapalhadas, Despreocupações, palavras nossas conhecidas e melhores amigas. E que agora se nos passam ao lado na rua são nos um mero desconhecido. Sim porque agora os nossos maiores segredos pertencem ao Medo, ás Tristezas, e acima de tudo às Confusões.Tal como nos labirintos, a vida é exasperante, onde muitos temem o fim e pergunto-me se a maior parte não o anseiam.
Vive-la ao máximo é o nosso limite e aprender com os nossos erros o principio da mesma.
MJD
segunda-feira, 1 de março de 2010
ZZZ
Quero dormir...(bocejo)...Quero descansar a alma e o corpo. Sou atormentado pelo despertador na manhã e só a noite me traz paz. Sinto os segundos a fugir-me quando durmo, passando demasiado depressa...zzzzz...Estou farto !!! Hoje durmo com um relógio. Pode ser que consiga adormecer o tempo..zzzzz.
Manuel Santos
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Por mais que tentem, eu sei que sim. Quem se opuser, que se demova ou se retire, a bem da sua sanidade. Santos são todos, menos alguns. Se estiver ao pé de mim mordo-o, se for ao longe, um pontapé serve para as ocasiões. Mas eu só vi um, espelho meu que se partiu.
Eu perguntei-te, e sabes que não gosto de concorrência.
Pedro R Cal
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Amor
Cada um ama de uma maneira, cada qual ama como pode. Não importa como se ama, só importa o que se ama.
Pedro Dias
Pedro Dias
Determinação
A interrogação levou-o à indecisão. A indecisão levou-o ao atraso. O atraso levou-o a perder a oportunidade. Prometeu a si mesmo que nunca mais voltaria a parar para pensar. Assim, desta vez não se voltou a interrogar, e correu o mais rápido que pode para voltar atrás no tempo. Correu sem parar... correu para sempre.
Pedro Fialho
Pedro Fialho
Rugidos
As Borboletas queriam vir, mas o Leão não deixou.
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Um texto um tanto simbólico (e longo!), que talvez peça uma olhada a um dicionário de símbolos... ou sites parecidos na Internet.
João Serra(s), para começar bem as férias.
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Um texto um tanto simbólico (e longo!), que talvez peça uma olhada a um dicionário de símbolos... ou sites parecidos na Internet.
João Serra(s), para começar bem as férias.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Despedida
Olhava o azul do céu, sentindo agudamente a voz do longínquo infinito. Portas abertas, sonhos adiados, à margem dos abismos de água.
Tocou a grade fria, num arrepio cortante daquela manhã de Inverno. Onde estaria que nada dizia, porque não o revia no horizonte que não acaba nunca? E ele que não aparecia, aquele rosto que já se esquecia no silêncio cortante de quem não conseguia mais ouvir aquela voz. E o eco do surdo grito da memória avançou para ela. Agarrou a madeira suja da solidão sem fim e, rodando sobre o seu próprio abismo, fechou a porta da alma que não amanhecia.
cati
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Não precisa de ter título.
Estou na rua a divagar, nada de especial. Ouço uma criança a chorar. A mãe agarra-a por um braço dizendo: "Pára já! Não me faças passar vergonhas!". A criança chora, soluça, grita e finalmente percebo um "Não és minha mãe!".
Nao sei em quem acreditar.
Rita Dias Cabrita Alves
(Peço desculpa a todos a minha grande ausência. Prometo comentar mais e escrever mais e mais (:)
Nao sei em quem acreditar.
Rita Dias Cabrita Alves
(Peço desculpa a todos a minha grande ausência. Prometo comentar mais e escrever mais e mais (:)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Ora aqui vai uma micro pouco, digamos.... pouco ortodoxa!
xD com bastantes onomatopeias!!
Enjoy....
Pingando
*Ploc* *Ploc* *Ploc*
"Alguém pode desligá-la?"
*Ploc* *Ploc* *Ploc*
"Desliguem a torneira!!!"
*Ploc* *Ploc* *Ploc*
E o sabor salgado ia ficando mais intenso à medida que aquelas pérolas lhe acariciavam as feições...
xD com bastantes onomatopeias!!
Enjoy....
Pingando
*Ploc* *Ploc* *Ploc*
"Alguém pode desligá-la?"
*Ploc* *Ploc* *Ploc*
"Desliguem a torneira!!!"
*Ploc* *Ploc* *Ploc*
E o sabor salgado ia ficando mais intenso à medida que aquelas pérolas lhe acariciavam as feições...
domingo, 31 de janeiro de 2010
Caminho preto
Só vejo preto. Preto, preto e mais preto.
Caminhos contínuos, entrelaçados em voltas infinitas, sem destino concreto, definitido ou sequer possível. Uma enorme mancha escura, que se estande na imensidão, onde represento apenas um ponto, agora quem sabe invisível. Barreiras, frio e ódio ligados como ímanes potentes e inseparáveis. Uma força derrubadora de qualquer elo de ligação, a tentar formar-se. Sinto o nada.
Repito só vejo preto.
cati
(desculpem fiquei muito tempo sem escrever nada no blog).
Caminhos contínuos, entrelaçados em voltas infinitas, sem destino concreto, definitido ou sequer possível. Uma enorme mancha escura, que se estande na imensidão, onde represento apenas um ponto, agora quem sabe invisível. Barreiras, frio e ódio ligados como ímanes potentes e inseparáveis. Uma força derrubadora de qualquer elo de ligação, a tentar formar-se. Sinto o nada.
Repito só vejo preto.
cati
(desculpem fiquei muito tempo sem escrever nada no blog).
sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Portão aberto
domingo, 24 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Saudade
Foste de viagem e deixaste-me para trás. Quando voltaste já cá não estava. Morri de saudades.
Sombras
Os gatos andavam pela casa como espíritos sem regras nem maneiras. Eram muitos, mas pareciam ainda mais, quando miavam em coro e se enroscavam nas pernas em jeito de conversa, como que a dizerem Olá, estou aqui! Mas a casa estava vazia, apenas habitada por gatos e pessoas que não pareciam pessoas nem gatos, antes sombras de um qualquer sonho que ninguém deseja ter. Uma casa onde as sombras eram gente sem vontade de viver.
Carlos Lopes
Síndrome do Infeliz e Desafortunado Mosquito Transmissor de Doenças
Pobre do homem, estava sempre onde não devia, tropeçava na rua, espirrou para cima do patrão, ajudou um ladrão, matou seu peixe e pisou seu cão, partiu candeeiro de seu irmão.
Família e amigos não sabe onde estão.
Pedro Cal
(não acho que esteja bom, mas diverti-me à brava a fazer este texto)
Família e amigos não sabe onde estão.
Pedro Cal
(não acho que esteja bom, mas diverti-me à brava a fazer este texto)
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Novas Tecnologias
- Vou acabar o mundo!
- Não te vou permitir! Há tempos que te chamo, mas tu nunca me ouves!
Então a mãe puxa a orelha ao filho, e leva-o para jantar.
Bernardo Viana Maya Vicente
- Não te vou permitir! Há tempos que te chamo, mas tu nunca me ouves!
Então a mãe puxa a orelha ao filho, e leva-o para jantar.
Bernardo Viana Maya Vicente
domingo, 17 de janeiro de 2010
Pára.
Falou sem parar. Em pânico, viu as palavras esgotar e o vazio a instalar-se. Com a adrenalina a correr pelas veias e o coração em sobressalto acabou por fechar os olhos... e respirar fundo. Então esqueceu-se do que tinha medo e sentou-se, tranquilo.
Marta Garrett :)
Marta Garrett :)
sábado, 16 de janeiro de 2010
(sem título)
Tiago Correia
_
As inscrições na pedra eram nítidas:
"Aqui jaz a Humanidade, desnorteada e abatida face à sua própria salvação."
_
As inscrições na pedra eram nítidas:
"Aqui jaz a Humanidade, desnorteada e abatida face à sua própria salvação."
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
necessidade
Conseguia saborear o seu aroma e calor. Apenas precisava daquilo... Um pouco de nada, um tudo de muito, um simples gesto - aquele gesto. E assim ficou, durante o que se puderá chamar eternidade.
cati
cati
Inalcançável
Tentaria alcançá-lo, mas os esforços seriam em vão.
Perdi um coração.
Mariana
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Glória Passada
Descansa sereno no museu. Olho para ele e consigo sentir a emoção e a glória de tempos passados. O rugido furioso do motor envenenado pelo turbo, as pedras a bater no chassis, a multidão eufórica com a velocidade estonteante, mas agora isso é passado. Agora...Agora descansa sereno no museu.
Manuel Santos
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Love Letter
Esboçou um sorriso nervoso no instante de fechar o envelope. Beijou o papel imaginando o rosto apetecido, e nessa breve visão de luz provou o sal das lágrimas que choraria por ele. As palavras que acabara de escrever já não lhe pertenciam. Nem as palavras, nem o coração que nelas ia.
* esta micronarrativa foi feita a ouvir Love Letter,
do meu adorado Nick Cave.
Carlos Lopes
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Veia minha, sangue teu
Rocei a sua preocupação ao perceber a sua pele. Tentei sofrer o que ela sentia apesar de não saber como verter um coração a parar.
Pedro r Cal
Pedro r Cal
domingo, 3 de janeiro de 2010
A janela
Gostava de ficar assim, olhando para o seu mundo, reduzido há muito à velha janela da sua sala centenária situada num bairro decrépito e esquecido. Ali, o tempo corria devagarinho, como dantes, quando ele ainda era um jovem a que o tempo não tinha vencido.
Remexeu no bolso, extraindo um fósforo solitário que usou para acender o velho cachimbo, repetindo assim esse gesto familiar, refeito vezes sem conta durante oitenta e sete anos. Inspirou fundo, sentindo o fumo encher-lhe a garganta. E assim ficou durante muito tempo até que alguém o encontrasse, o cachimbo há muito que se extinguira.
Remexeu no bolso, extraindo um fósforo solitário que usou para acender o velho cachimbo, repetindo assim esse gesto familiar, refeito vezes sem conta durante oitenta e sete anos. Inspirou fundo, sentindo o fumo encher-lhe a garganta. E assim ficou durante muito tempo até que alguém o encontrasse, o cachimbo há muito que se extinguira.
Joana Vicente
Caía neve!
Caía neve e vestia toda a aldeia com um enorme manto de seda branca, e ela da janela do seu quarto, buscava lembranças e esquecimentos em múltiplas dimensões da sua infância. Caía neve ...
Pedro Dias
Ao jantar
Pouca-terra, pouca-terra, uh, uh! E o comboio saltou da mão do rapaz para cima da comida.
Margarida Coutinho
Margarida Coutinho
As núvens
Sento-me. Não posso deixar de me maravilhar com a quantidade de formas e feitios que elas apresentam. Consigo observar a forma que quiser. Olha, ali está uma história!
Margarida Coutinho
Margarida Coutinho
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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