Abraçado a um corpo nu (eu, impotente, diante do inevitável) ainda há máscaras, tudo e nada (me) escapa; que esconde um espelho sem imagem?
Como duas paralelas - os comboios não se cansam de passar... - quererei que se encontrem no infinito?, e o vento brusco a bater-me na cara, bem tenta apagar as nuvens
Penso no se-nada-existisse, (os passos abrandam) gostava que desaparecessem os colchões; afinal, as coisas não têm de ser simples: escolher as palavras não é ciência
Com ou sem ti, podia correr e decidir o que fazer; arriscar, um grito inefável, uma vida ao sabor de uma cidade junto ao rio
No momento em que nada pára, escuta: nas linhas de um poema não há silêncio - ainda tenho tantas palavras por dizer
Quem querem que eu seja?
ResponderEliminarAbraçado a um corpo nu
(eu, impotente, diante do inevitável)
ainda há máscaras, tudo e nada (me) escapa;
que esconde um espelho sem imagem?
Como duas paralelas
- os comboios não se cansam de passar... -
quererei que se encontrem no infinito?,
e o vento brusco a bater-me
na cara, bem tenta apagar as nuvens
Penso no se-nada-existisse,
(os passos abrandam)
gostava que desaparecessem os colchões;
afinal, as coisas não têm de ser simples:
escolher as palavras não é ciência
Com ou sem ti, podia correr
e decidir o que fazer;
arriscar, um grito inefável, uma vida
ao sabor de uma cidade junto ao rio
No momento em que nada
pára, escuta:
nas linhas de um poema
não há silêncio - ainda
tenho tantas palavras por dizer
quem? :O - adoro.@
ResponderEliminarEstá lançado o mistério! Quem és tu, Anónimo? (brincando com a célebre questão da obra de Garrett!!!)
ResponderEliminarCarlos Lopes
adoroooo o que escreveu aqui!!
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