terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Saudade

Foste de viagem e deixaste-me para trás. Quando voltaste já cá não estava. Morri de saudades.

4 comentários:

  1. Quem querem que eu seja?


    Abraçado a um corpo nu
    (eu, impotente, diante do inevitável)
    ainda há máscaras, tudo e nada (me) escapa;
    que esconde um espelho sem imagem?

    Como duas paralelas
    - os comboios não se cansam de passar... -
    quererei que se encontrem no infinito?,
    e o vento brusco a bater-me
    na cara, bem tenta apagar as nuvens

    Penso no se-nada-existisse,
    (os passos abrandam)
    gostava que desaparecessem os colchões;
    afinal, as coisas não têm de ser simples:
    escolher as palavras não é ciência

    Com ou sem ti, podia correr
    e decidir o que fazer;
    arriscar, um grito inefável, uma vida
    ao sabor de uma cidade junto ao rio

    No momento em que nada
    pára, escuta:
    nas linhas de um poema
    não há silêncio - ainda
    tenho tantas palavras por dizer

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  2. Está lançado o mistério! Quem és tu, Anónimo? (brincando com a célebre questão da obra de Garrett!!!)

    Carlos Lopes

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