A brisa fria e escura, matinal, arrancava sem carinho a palavra saudade do chão. Estava enferrujada e há muito que não se levantava da terra remexida. Desta vez fê-lo, mas não se voltou a deitar. É constantemente chorada por todos.
A adjectivação cumpriu o seu papel - embelezou o texto e de que maneira! A minha interpretação imediata foi que às vezes sentimos uma imensa e constante saudade de qualquer coisa, até que nos apercebemos que essa saudade já é algo "enferrujada". Nessa altura, começamos a abandoná-la gradualmente, e perdemos a noção do carinho que sentíamos por ela. De repente, a saudade já não faz parte de nós, parte para sempre - o que é pena. Adorei! Parabéns!
Óptimo Ana!
ResponderEliminarA adjectivação neste texto é muito poderosa.
Uma das interpretações que consegui ver foi a da morte, mas presumo que existam mais.
:D
Boa tentativa, Ana!
ResponderEliminarCarlos Lopes
adoro (:
ResponderEliminarEStavas com medo, mas ficou óptima :')
ResponderEliminarA adjectivação cumpriu o seu papel - embelezou o texto e de que maneira!
ResponderEliminarA minha interpretação imediata foi que às vezes sentimos uma imensa e constante saudade de qualquer coisa, até que nos apercebemos que essa saudade já é algo "enferrujada". Nessa altura, começamos a abandoná-la gradualmente, e perdemos a noção do carinho que sentíamos por ela. De repente, a saudade já não faz parte de nós, parte para sempre - o que é pena.
Adorei! Parabéns!
que gira!! está excelente gostei muito
ResponderEliminarParabéns :)
está tão bonito!
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