terça-feira, 17 de novembro de 2009

Tocar e não sentir, um vazio cheio de esperança, aquilo que eu esperei toda a minha vida chegou, ou não…
Impossível definir, como duas mil facadas que não doem, um toque excitantemente ardente… não, não posso olhar, não posso cair na tentação, não posso… mas faço-o, porque o desejo carnal é instintivo, os valores desmoronam-se e aquele poder toma conta do meu corpo frágil e ridículo de ser humano.
Sons profundos, apodera-se o ambiente forte e possuidor, o rufar interior dos corpos fundidos no momento. Nasceu o fruto da proibição não proferida.
Acabou, olho mais uma vez e tinha desaparecido, tão rápido como o sonho, excedeu as expectativas…
Errei, mais uma vez desiludi-me e mais uma agulha penetrou na minha consciência, um momento marcante, único, raro…
João Menino

4 comentários:

  1. Um texto revelador de vontades, de desejos, de caminhos... Todos os textos revelam isso mesmo e este não foge à regra. Escreve mais, João!

    Carlos Lopes

    ResponderEliminar
  2. este texto é tao expressivo.

    ResponderEliminar
  3. o rufar interior dos corpos é um sentimento, um som bom.

    ResponderEliminar
  4. Li este teu texto ontem, adorei joni x)
    está muito bom

    ResponderEliminar