Vejo-te quando os olhos se fecham. Vejo-te e tento tocar-te: os olhos, o nariz, a boca, todo o rosto. Sei que estranharias a pouca maciez dos dedos da minha mão, se conseguisse tocar-te. Talvez seja melhor ficar quieto, vendo-te apenas com o meu olhar cerrado. Talvez seja melhor tentar ouvir o que diz a tua boca calada, imagem sem voz no som da memória. E mesmo assim, em surdina, parece que te ouço murmurar um melhor fim para esta história.
Carlos Lopes
Gostei muito deste texto por vários motivos, sendo os principais a simplicidade à primeira leitura e a beleza transmitida.
ResponderEliminarAlém disso em brevemente (amanhã ou sexta) irei publicar uma outra micronarrativa, mas ainda falta escrever-la, mas as ideias já estão todas na cabeça.
Cumprimentos,
Bernardo Viana Maya Vicente
Este texto faz-me pensar em muitas emoções. Paixão, amor, desejo, medo, incerteza, tristeza.. Gostei bastante ao lê-lo!
ResponderEliminarCatarina Leitão
As palavras parecem tão delicadas e suaves. Uma paixão docemente contida.
ResponderEliminarDe olhos fechados...senti o sabor das palavras por dizer..
ResponderEliminarGostei muito!
LyricMoon
Adorei stôr. Este texto quase que nos faz sentir mesmo as emoções dessa pessoa. está brilhante, também não é de admirar...
ResponderEliminarCatarina Garcias Soares